domingo, 22 de junho de 2014

Testosterona elevada potencializa a infidelidade masculina.






“A justificação biológica para a maior - ou mais assumida - tendência masculina para a infidelidade não é totalmente descabida. É pelo menos esta a conclusão que se retira do livro Química do Amor e do Sexo, da professora universitária Madalena Pinto. A testosterona - hormona que os homens produzem em quantidades 20 a 30 vezes superiores às mulheres - é a principal culpada.”

"Homens com menor tendência para o casamento, ou com maior tendência para o adultério ou ainda com maior propensão para o divórcio demonstram frequentemente um nível médio e alto de testosterona", escreve a professora de Química Orgânica e Química Farmacêutica e Medicinal na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, Madalena Pinto.
Em declarações à agência Lusa, Madalena explicou que a motivação do seu livro foi "aproximar a química de aspectos e de situações do dia-a-dia". Sendo que, defendeu, no que diz respeito à infidelidade existe "muita culpa no cartório" de hormonas e neuroquímicos.
A investigadora relacionou também com estas variações o facto de alguns homens adormecerem depois da relação física e de algumas mulheres esperarem ser "mimadas" por eles: Essa opção pelo sono após o sexo, que a mulher pode interpretar como uma forma de rejeição, não é, afinal, mais do que "um efeito de algumas substâncias químicas cerebrais", explicou.
"Esses comportamentos não têm apenas uma justificação química, esta é uma entre várias", ressalvou, explicando que pesam ainda "fatores genéticos, psicológicos, ambientais ou educacionais".
Ao DN, o sexólogo clínico Francisco Allen Gomes alerta também contra a excessiva valorização da chamada "hormona do amor" nestas situações, defendendo que "os aspectos químicos e os aspectos psicossociais são igualmente importantes".
O clínico confirma que mandar analisar os níveis de testosterona é um procedimento obrigatório perante um doente com "falta de desejo, cansaço ou apatia". Mas também lembra que "há homens com baixa testosterona que são sexualmente ativos e outros com índices altos que não são".
De resto, embora considere "muito complicado" identificar o perfil do homem infiel, Allen Gomes acaba por considerar que essa natureza "é muito mais cultural do que outra coisa".
Entre as possíveis influências, diz, podem não só estar perturbações comportamentais como a realidade sociocultural da pessoa. E até o período em que vive: "Numa certa época, o comportamento pode ser mais aceite, nomeadamente entre os homens, e noutras não."

Apesar das reticências, o especialista aplaude a publicação de obras sobre estes temas: "Não li o livro de Madalena Pinto , por isso não posso pronunciar sobre aspectos em particular", admite. "Mas tudo o que seja investigação sobre comportamentos humanos é bem vindo".

sábado, 21 de junho de 2014

Infidelidade masculina pode ser sinal de burrice????????????????


 “Ainda que durante muitos anos, cientistas de diversas partes do mundo sustentam que ao longo da história  da evolução, o sexo masculino sempre vem sendo relativamente polígamo, Hoje, especialistas em psicologia evolutiva, do London School of Economics, asseguram que essa condição está mudando e na atualidade, os homens têm uma menor propensão a serem infiéis.”


De acordo com o estudo dos pesquisadores, os homens que enganam suas esposas ou namoradas costumam ter menor coeficiente intelectual e os homens inteligentes são mais propensos a valorizar a exclusividade sexual.
O termo "fidelidade" está profundamente vinculado aos mais antigos valores morais e religiosos do ser humano. No entanto, para considerar que a fidelidade seja genuína, não deve se sustentar na tolerância, senão na decisão de viver cada instante comprometido com um projeto estabelecido com o casamento.
Soa bastante complicado, e mais quando é observado sob a lente da ciência, onde a infidelidade constitui um impulso próprio da condição fecundadora do macho.
Este novo estudo da London School of Economics oferece novos argumentos para quem defende a fidelidade dentro de um relacionamento, já que assegura que os homens que se identificam como liberais, ateus e fiéis possuem coeficientes intelectuais bem mais altos que os que se definem como crentes e infiéis.
Para estes cientistas então, um comportamento "fiel" nos homens seria um sinal de maior inteligência e por tanto, um traço inconfundível de evolução da espécie. Desde o ponto de vista científico, uma relação monogâmica supõe uma novidade evolutiva, em oposição ao homem primitivo, que era propenso à promiscuidade. 



Alguma coisa me diz que esta pesquisa foi feita por mulheres .